quarta-feira, 4 de julho de 2007

.carta

Ela nunca entenderia. Havia lido livros, textos, rascunhos, versos, bilhetes, receitas... Nada explicava como agir naquela situação. Sentia-se de volta aos degraus da desordem. O aparelho de som destilava uma música já conhecida, a cada vez que tocava, seu significado era outro. O cigarro, seu confidente mais cruel, queimava no cinzeiro. Sua fumaça dançava expurgando verdades. Ela apenas tragava-as. Pensou no seu dia, nos dias que antecederam este e naqueles que estavam por vir. Apagou as verdades do cigarro e deu inicio a uma carta que não seria entregue...

4 comentários:

Hieros Vasconcelos disse...

Amiga, não se preocupe. Eu impedi, com meu escudo super poderoso, que as flechas fossem cravadas em meu coração. rsrs
bj

Anônimo disse...

Last cigarettes are all you can get turning your orbit around...

Hieros Vasconcelos disse...

oh my...

Thaís disse...

Gostei daqui...

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